Você sabia que 3 em cada 4 pacientes diagnosticados com osteoporose são mulheres?
E que ela nos afeta, principalmente, após a menopausa? 
Segundo um estudo da National Osteoporosis Foundation – NOF, 50% das mulheres com mais de 50 anos apresentarão uma fratura por osteoporose. É um número enorme de pessoas afetadas, não acham?
Muitos não sabem, mas, um dos profissionais mais indicados para a prevenção e a diagnóstico dessa condição somos nós, os ginecologistas. Como acompanhamos a saúde da mulher recorrentemente através de exames e atenção básica, podemos identificar precocemente sinais da fragilidade óssea, seja por motivos hormonais ou por hábitos. Mas, para entender melhor os riscos, é preciso saber o que é a osteoporose: é a grande e rápida perda de massa óssea, durante o nosso envelhecimento. Na menopausa, ela vem da ausência do estrogênio, hormônio feminino, aumentando a porosidade dos ossos. Temos, assim, uma pior absorção de minerais e cálcio, tornando os ossos muito frágeis. Tornando os ossos, em locais como a coluna, o punho e o colo do fêmur mais fáceis de quebrar e fissurar. Inclusive, todas nós já ouvimos o relato dessas lesões em idosos que sofrem quedas. Para prevenir, é preciso se atentar aos fatores de risco como histórico familiar, vida sedentária, baixa ingestão de Cálcio e vitamina D, fumo, etc. Além disso, a mudança de hábitos ainda antes da queda do estrogênio é ideal.
Por isso, é recomendado ainda cedo para as mulheres:
Atividades físicas;
Alimentação adequada;
Tomar sol (com os devidos cuidados);
Suplementação com vitamina D, cálcio e demais nutrientes.
No caso de já existirem sintomas ou o diagnóstico de osteoporose, a regra é a mesma, suplementação adequada e exercício são fundamentais para parada de progressão e até regressão da doença.
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DRA LORENA BALDOTTO
Ginecologista, Obstetra e Sexóloga CRM – ES 11080 .
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